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Armazém com 100 mil toneladas de soja se rompe após enchente em Canoas

Um armazém de grãos da processadora de soja Bianchini, em Canoas, Rio Grande do Sul, teve sua estrutura comprometida pelas enchentes que atingiram o Estado nos últimos dias. O galpão, com capacidade para 400 mil toneladas, mantinha 100 mil toneladas da oleaginosa . Todo o volume se perdeu.

Armazém com 100 mil toneladas de soja se rompe após enchente em Canoas
Publicado em 11/05/2024 às 16:51

Um armazém de grãos da processadora de soja Bianchini, em Canoas, Rio Grande do Sul, teve sua estrutura comprometida pelas enchentes que atingiram o Estado nos últimos dias. O galpão, com capacidade para 400 mil toneladas, mantinha 100 mil toneladas da oleaginosa . Todo o volume se perdeu.

“Por conta da água, uma parte do armazém acabou ficando com algumas rachaduras devido à pressão dentro do armazém e isso gerou pequenos vazamentos”, relata o diretor corporativo da empresa, Gustavo Bianchini. Segundo ele, a estrutura foi a única da companhia atingida pelas chuvas e já teve o dano reparado.

Segundo o executivo, O dano ocorreu quando o local inundou. A água chegou a ficar acima de dois metros de altura. “Agora, está em torno de 20 a 30 centímetros. A cada dia que passa os níveis estão abaixando e a gente está tendo condições de ver a real situação das instalações”, comenta.

Em nota enviada ao mercado, a Bianchini ressalta que conta com condições “plenamente normais em sua fábrica e armazéns estabelecidos no município de Rio Grande”, também no Rio Grande do Sul e onde está concentrada a operação da empresa.

“Durante sua instalação, na década de 70, a empresa teve cuidado de estabelecer uma localização acima da cota de inundação daquela época, mas a verdade é que não se tinha precedentes de um evento dessa magnitude”, comenta o executivo.

Na avaliação dele, a tragédia vivida este ano pelo povo gaúcho é um marco nas medidas de prevenção adotadas pelo setor. “Não só Bianchini, mas todas as empresas vão ter que estar adequadas a uma nova realidade porque não sabemos como que as condições climáticas vão ocorrer daqui em diante”, completa o diretor corporativo da companhia.

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